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Praa So Francisco - Foto: Acervo Emsetur |
So Cristvo foi fundada por Cristvo de Barros, que chegou na regio em 1589. A cidade, entretanto, sofreu sucessivas mudanas at firmar-se no local atual, em 1607, palco de lutas violentas causadas pela invaso holandesa. Foi a primeira capital do estado de Sergipe e a quarta cidade mais antiga do pas. k2e23
Em 1657 chegam cidade os franciscanos, que proporcionaram a So Cristvo o mais expressivo conjunto arquitetnico remanescente da cidade, que compe a Praa de So Francisco. Os limites da Praa so definidos pela Igreja, Convento de So Francisco e a Capela da Ordem Terceira, hoje Museu de Arte Sacra, que datam de 1693, a Santa Casa e Igreja de Misericrdia, o Palcio Provincial e o casario antigo.
So Cristvo a quarta cidade mais antiga do pas e foi a primeira capital de Sergipe.[8] Foi fundada por Cristvo de Barros a 1 de Janeiro de 1590, no contexto da Dinastia Filipina em Portugal, Unio Ibrica. A cidade sofreu sucessivas mudanas, at firmar-se no local em que hoje se encontra, margem do rio Paramopama, afluente do rio Vaza-Barris. Em 1634 foi invadida pelos neerlandeses, ficando praticamente destruda. As tropas luso-espanholas, sob o comando do conde de Bagnoli, tentando evitar o abastecimento dos inimigos, incendiaram as lavouras, dispersaram o gado e conclamaram a populao a desertar. Os neerlandeses, que encontraram a cidade semideserta, completaram a obra da destruio.
Em 1645, os neerlandeses foram expulsos da capitania de Sergipe, deixando a cidade em runas. No final do sculo XVII, Sergipe foi anexado Bahia e So Cristvo a a sede de Ouvidoria. Em 1710 foi invadida pelos habitantes de Vila Nova, regio norte de Sergipe, revoltados com a cobrana de impostos por Portugal. Nos meados do sculo XVIII, a cidade foi totalmente reconstruda. Em 1763 sofre a invaso dos negros dos mocambos e ndios perseguidos.
No dia 8 de julho de 1820, atravs de decreto de Dom Joo VI, Sergipe foi emancipado da Bahia, sendo elevado categoria de Provncia do Imprio do Brasil e So Cristvo torna-se, ento, a capital.No final da primeira metade do sculo, os senhores de engenho lideram um movimento com o objetivo de transferir a capital para outra regio, onde houvesse um porto capaz de receber embarcaes de maior porte para facilitar o escoamento da produo aucareira, principal fonte da economia na poca.
Patrimonio Cultural
Cidade tombada pelo Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional desde 23 de janeiro de 1967, tendo sido inscrita no livro de tombo arqueolgico, etnogrfico e paisagstico, enquanto que em nvel estadual j havia sido elevada a categoria de Cidade Histrica pelo Decreto-lei n. 94 de 22 de junho de 1938, do Governador-Interventor Eronildes Ferreira de Carvalho.
Os principais edifcios histricos do centro de So Cristvo, a cidade alta, possuem acautelamento governamental, ou seja, tombamento. A Igreja e Convento de Santa Cruz, ou de So Francisco, e onde tambm funciona o Museu de Arte Sacra, o primeiro monumento tombado no Estado de Sergipe pelo IPHAN em 1941. Depois temos a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Vitria, Igreja do Rosrio dos Homens Pretos e o Conjunto Carmelita (que conta com a Igreja e Convento do Carmo, e a Igreja da Ordem Terceira que mais conhecida como Igreja de Nosso Senhor dos os) em 1943.
Ainda naquele ano so tombados os sobrados de Balco Corrido da Praa da Matriz, o da Praa de So Francisco e o da Rua Messias Prado. Em 1944, a Igreja e Antiga Santa Casa de Misericrdia, que hoje o Lar Imaculada Conceio. E em 1962, a Igreja do Amparo dos Homens Pardos.
Alm dos monumentos tombados pelo IPHAN, tombado pelo governo estadual o Museu do Estado por decreto de 2003, porm esse prdio pode ser considerado protegido pelo Estado conforme o texto do Decreto-lei n. 94 de 1938. O municpio ainda possui bens remanescentes de antigos engenhos que possuem valor cultural. Apenas duas capelas rurais de antigos engenhos em So Cristvo possuem tombamento, a do Poxim (IPHAN em 1943) e a de Itapero (Governo Estadual, no incio dos anos oitenta), prxima a Itaporanga d'Ajuda, esta ltima est completamente abandonada e em processo de arruinamento, ou seja, srio risco de desaparecer.