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Provncia do Rio de Janeiro - Foto/Reproduo: Domnio Pblico |
Aps a transferncia da Corte portuguesa para a cidade do Rio de Janeiro, a autonomia, que a provncia tanto aspirava, no foi alcanada da mesma forma que as demais, j que ao ministro do Reino, cargo que foi praticamente um substituto para o de Vice-Rei com relao ao Rio de Janeiro, era confiada a sua istrao. 4n6v54
Aliado a isto, estava o fato de que a cidade do Rio era a capital do Imprio, o que fazia com que o ministro istrasse a provncia inteira por meio de 'avisos', os quais dirigia s Cmaras Municipais de cidades que, naquela poca, cresciam a os largos devido ampliao e fortalecimento da lavoura cafeeira, que j sobrepujava fora da lavoura canavieira na regio Norte Fluminense.
Essas diferenas com relao s demais unidades istrativas do Brasil fez com que no ano de 1834 o municpio do Rio de Janeiro fosse transformado em Municpio Neutro, permanecendo como capital do imprio, enquanto a provncia ou a ter a mesma organizao poltico-istrativa das demais, com um presidente escolhido pelo imperador e uma Assembleia Legislativa, tendo sua capital na Vila Real da Praia Grande, que no ano seguinte ou a se chamar Niteri.
J a cidade do Rio de Janeiro ou a ter uma Cmara Municipal, que cuidaria da vida daquela cidade sem interferncia do presidente de provncia e, em 1889, aps a implantao da Repblica no Brasil, a cidade continuou como capital nacional, sendo o Municpio Neutro transformado em Distrito Federal. Com a mudana da capital do pas para Braslia, o antigo Distrito Federal tornou-se o estado da Guanabara.
A despeito da grande rotatividade ocorrida no poder da provncia fluminense logo aps a criao do Municpio Neutro (que lhe deu 85 governantes at o fim do Imprio), a expanso da lavoura cafeeira trouxe prosperidade nunca antes alcanada nesta regio.