Lideranas discutem estratgias para expandir cruzeiros no Brasil 1ba4w

Foto: Halley Pacheco Oliveira

Entre os entraves que dificultam a atrao de novos navios para o Brasil esto a falta de infraestrutura, as leis trabalhistas brasileiras, altas cargas tributrias e elevadas taxas de atracao. 2y6w63

O crescimento de 13% na oferta de leitos em navios na temporada 2018/2019 foi considerado baixo perto do potencial do setor no Brasil, segundo anlise do II Frum Clia Brasil 2018, realizado em Braslia nesta quarta-feira (29). “Aquela temporada 2010/2011, com 20 navios no nosso litoral no nos sai da cabea. Este evento rene as pessoas corretas para discutir solues plausveis para voltarmos a incluir o pas na rota dos navios”, comentou Estela Farina, presidente do Conselho da Clia Abremar. Apesar do aumento na oferta de vagas nos cruzeiros, o nmero de embarcaes permanece estvel, com sete navios.

Para o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, o Brasil precisa traar uma estratgia clara de atrao de investimentos com a melhoria do ambiente de negcios e reduo da burocracia. “No possvel que um investidor precise esperar 12 anos para abrir uma marina ou um resort no Brasil ou que a burocracia expulse os cruzeiros dos nossos litorais”, comentou Lummertz.

Entre os entraves que dificultam a atrao de novos navios para o Brasil esto a falta de infraestrutura, as leis trabalhistas brasileiras, altas cargas tributrias e elevadas taxas de atracao. “Geralmente temos mais de 50 nacionalidades trabalhando a bordo e, por isso, existe a conveno trabalhista internacional para regular a relao emprego e empregador”, explicou Mrio Franco, diretor da Royal Caribbean, empresa responsvel por 25% do mercado de cruzeiros no mundo e que detm mais de 40 navios.

Alm de representantes do cruzeiros, o II Frum Clia Brasil 2018 reuniu gestores pblicos da esfera federal e de estados onde a atividade de cruzeiros representa um importante vetor da economia, como o Cear, e os municpios de Bzios, Ilhabela, Porto Belo, Cambori e Santos. De acordo com estudo realizado pela FGV, cada cruzeirista gasta R$ 515 nas escalas e cada grupo de 15 ageiros gera um emprego.

Mtur