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Os paraenses preservam suas ra�zes ao cultivar o prazer pelas artes populares 21164x

08/07/2018 | Postado por: Ramon Andrade
Festa do Sairé - Foto Divulgação: SantaremTur
Festa do Sair� - Foto Divulga��o: SantaremTur

Alm de belssimas paisagens naturais e praias paradisacas, as 'Festas Populares do Par' atraem turistas do mundo todo. Seu povo ainda preserva suas razes ao cultivar o prazer pelas artes populares, resguardando suas origens em respeito aos seus anteados. 3j4s5m

A seguir, conhea as principais manifestaes culturais mais apreciadas pelo povo paraense e visitantes nacionais e internacionais.

Festa do Sair
A 'Festa do Sair' uma manifestao religiosa e cultural local, que ressalta os elementos histricos santarenos e que se realiza na vila de Alter-do-Cho, a 30 quilmetros da cidade de Santarm, oeste do Par. A festa dura trs dias e inclui canto, dana e rituais religiosos e profanos, resultantes da miscigenao cultural entre ndios e portugueses.

Com o ar dos anos a festividade incorporou elementos profanos e atualmente um notvel produto turstico da regio com a disputa entre os botos Tucuxi e Cor de Rosa que acontece no airdromo. No ms de Setembro, perodo de seca do rio, quando surgem as praias de Alter-do-Cho. A festividade comea na quinta feira e tem fim na segunda com a derrubada dos mastros.

A festa comea com o hasteamento de dois grandes mastros enfeitados com diversas frutas regionais, onde h disputas entre homens e mulheres de forma separada, seguido de ritual religioso e danas folclricas apresentadas pelos moradores do balnerio.

No ltimo dia da festa, ocorrem a 'varrio da festa', com a derrubada dos mastros e a 'cecuiara' que significa o almoo de confraternizao. A programao tem seu encerramento noite, com a festa dos barraqueiros que participaram do evento.

Marujada de Bragana
Trata-se de um auto dramatizado, onde predomina o canto sobre a dana. H uma origem comum entre a Marujada de Bragana no Pra e a Irmandade de So Benedito. Quando os senhores brancos atenderam ao pedido de seus escravos para a organizao de uma Irmandade, foi realizada a primeira festa em louvor a So Benedito. Em sinal de reconhecimento, os negros foram danar de casa em casa para agradecer a seus benfeitores.

A Marujada constituda quase exclusivamente por mulheres, cabendo a estas a direo e a organizao. Os homens so tocadores ou simplesmente acompanhantes. No h nmero limitado de marujas, nem to pouco h papis a desempenhar. Nem uma s palavra articulada, falada ou cantada como auto ou como argumentao.

Crio de Nazar
O Crio de Nazar, em devoo a Nossa Senhora de Nazar, a maior manifestao religiosa Catlica do Brasil e um dos maiores eventos religiosos do mundo, reunindo cerca de dois milhes de pessoas em todos os cultos e procisses. Em Portugal celebrada no dia 8 de Setembro na vila da Nazar e celebrada, desde 1793, na cidade de Belm do Par, anualmente, no segundo domingo de outubro.

Outras regies, devido a migrao de paraenses, acabaram criando as procisses para estarem mais prximos de Belm, mesmo que pelo ato de F. O Termo 'Crio' tem origem na palavra latina 'Cereus', que significa vela grande.

No Brasil, no incio era uma romaria vespertina, e at mesmo noturna, da o uso de velas. No ano de 1854, para evitar a repetio da chuva torrencial como a que havia cado no ano anterior, a procisso ou a ser realizada pela manh. O Crio foi institudo em 1793 em Belm do Par, e at 1882, saa do Palcio do Governo. Em 1882, o bispo Dom Macedo Costa, em acordo com o Presidente da Provncia, Justino Ferreira Carneiro, instituiu que a partida do Crio seria da Catedral da S, em Belm.

Alguns estudiosos esto considerando o Crio de Nazar em Belm do Par como sendo a maior manifestao religiosa do planeta[carece de fontes]. Consegue congregar dois milhes de pessoas em uma s manh. Em dezembro de 2013, o Crio de Nazar foi declarado, pela UNESCO, Patrimnio Cultural da Humanidade.Em Portugal

Segundo a interessante Lenda da Nazar a antiqussima imagem da Virgem teve origem em Nazar, na Galileia, e representa a Virgem Maria sentada, de cor escura, tendo no seu colo o Menino Jesus, o qual amamenta. A esttua, entalhada em madeira e identificada como original dos primeiros sculos do Cristianismo, percorreu a cristandade desde Nazar (Israel) ando por Mrida (Espanha) at surgir no ano de 711 em Nazar (Portugal).

Festribal
Festival das Tribos Indgenas de Juruti – declarado como Patrimnio Cultural do Estado do Par (lei! n! 7.113/2008) por divulgar as culturas regionais, representando as tradies e costumes do povo jurutiense. A festa teve origem em 1986, quando diversos grupos folclricos disputavam o prmio pela melhor apresentao. J em 1993, o Festribal ou a ter apenas a participao de dois grupos: a Associao Folclrica Cultural e Recreativa Tribo Muirapinima e a Associao Folclrica Tribo Mundurukus.

O espetculo retrata a cultura indgena atravs de msica, arte cnica, coreografias, alegorias e rituais. As tribos so avaliadas pelos jurados em diferentes itens, entre eles, os itens individuais, como a porta-estandarte, a guardi tribal, a ndia guerreira, o paj e o tuchaua.

Boi de Mscaras
A exceo aos 'rigores' da tradio pode ser verificada no municpio de So Caetano de Odivelas, a 104 km de Belm. Entre as principais caractersticas dos 'bois' do municpio esto o ritmo, as mscaras dos figurantes e a ausncia de enredo. A festa transformada numa espcie de carnaval junino. Atrs dos grupos, seguem centenas de brincantes animados pelo som alegre dos tocadores.

Dos pescadores, responsveis pela principal atividade econmica de So Caetano, veio a singularidade da tradio junina do municpio. O folguedo mais tradicional o Boi Tinga, que em 1935, tinha seus fundadores em Marac, na Ilha de Maraj. Eles decidiram comprar uma obra artesanal rica em detalhes em forma de cabea de boi (a mesma at hoje).

Ao retornarem a So Caetano, os pescadores no queriam ser reconhecidos. Para isso, usaram mscaras e improvisaram um batuque. A surpresa acabou agradando os moradores que, de pronto, aderiram ao 'boi mascarado'.

Arraial do Pavulagem
No incio, eles davam voltas pela Praa da Repblica, o mais democrtico espao de Belm. Entoavam e cantavam o 'boi-bumb'. Sempre na quadra junina. Ao longo dos anos, o nmero de simpatizantes aumentou. Tudo isso comeou h 13 anos. Hoje, j com dois CDs gravados, o Arraial do Pavulagem um dos grupos mais famosos do Estado.

O tempo ou e apenas Ronaldo Silva permanece como membro do grupo original, que comeou a mudar a partir do segundo ano de existncia. Atualmente composto, alm de Ronaldo, pelos primeiros Tony e Jnior Soares, o chamado trip msico-intelectual do Arraial do Pavulagem. Em seguida, os msicos Chico Henrique (bateria), Marcelo Piruel (guitarra), Calibre (contrabaixo), Edgar Jnior, Ginja e Nazareno Silva (percusso). Tambm h contribuio inestimvel do Max, o coregrafo, que ensina os primeiros os do boi-bumb, para delrio das 'pavuletes'.

Crio Noturno de Santo Antnio
a maior manifestao religiosa do oeste do Par. Fiis se deslocam de vrias cidades at Oriximin para homenagear o santo. Uma balsa leva a berlinda com a imagem de Santo Antnio, seguida por canoas enfeitadas com bandeirinhas levando velas acesas, que acompanham o cortejo fluvial at o porto da cidade.

Em seguida, os devotos a seguem at a igreja Matriz para a Santa Missa, num caminho com casas ornamentadas e homenagens ao Padroeiro. Depois da celebrao, a festa.

Quadrilhas do Par
O colonizador europeu pisou forte quando chegou Amaznia. Imps sua cultura, querendo reproduzi-la tal e qual em seus pases de origem. Mas o povo que se formou na regio reinventou as influncias europias, edificando o prprio imaginrio. desta maneira que surge a quadrilha junina, representao de origem inglesa (sculos XIII e XIV), mas elevada condio de dana nobre pelos ses, exclusiva para o rei Lus XV e sua esposa.

No Brasil, ela foi absorvida pelo povo e transformada. o momento em que, ao redor da fogueira, se canta sobre os costumes deixados pela sabedoria do povo, mantidos pela memria dos mais velhos.

O sentido da quadrilha junina hoje est mais ligado s coisas do amor e as relaes de amizade. Na Europa, por exemplo, a fogueira utilizada para afastar foras malignas e garantir boa colheita. No Par firma amizades, compadrios, ilumina novos amores. A tudo isso, os brasileiros adicionaram fogos de artifcios, danars, bebidas forte e muita, muita comida.

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Por: Ramon Andrade
Salvador / BA
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Marujada - Foto: Mundo da Dan�agr
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Festival de Quadrilhas Juninas - Foto: Alessandra Serrao
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Arraial do Pavulagem - Foto-Divulgacao: - Instituto Arraial do Pavulagem
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